Existe uma genialidade subcutânea, que aflora quando trans-pirada e que perfuma nossas vidas... Decreto que Marmota escrever-se-á com maiúsculas!
A qualificação de Marcelo Gianini será a primeira caixa ALTA deste substantivo, eternasempre, abstrato. E ocorrerá algo mais na vida da gente, é claro. Estou seguro disto. Assim como já aconteceu. Mas nada do que já aconteceu servirá de remédio para curar nossa angústia do presente, do pressentimento do fim e do nada.
Algo de semelhante pegada. Pegada de caminho. Caminho de caminhada. Caminhadura, como disse nosso ex-ministro da cultura quando sempre poeta.
E, quando acontecer, fica, desde já, acordado, que qualquer Marmota poderá decretar a segunda maiúcula do NOSSO nome.
Em outras palavras, daqui a alguns dias, meses ou anos, qualquer Marmota decretará que a palavra Marmota será, daquele dia em diante, escrita com duas maiúsculas: MArmota.
E assim por diante. MARmota, MARMota, MARMOta... [...Tá!]
Até que, um dia, qualquer Marmota terá o prazer de decretar a sétima maiúscula e, assim, dar-se-á o que fora planejado: "marmota escrever-se-á com maiúsculas!". SEMPRE!
Este esforço todo de tocar a tecla Shift [ou Caps Lock] toda vez que se escrever Marmota tem dois objetivos:
1 - continuarmos realizando coisas, mesmo que patéticas ao olhar crítico de um crítico; e
2 - continuarmos todos juntos a sós, podendo colecionar gota-a-gota um mesmo vinho de nossas melancolias reservadas e realizações frutadas.
O teclado não absorve as lágrimas como os livros, mas as igualmente esconde.
Do Shift ao Caps Lock, vamos vivendo.
Forte abraço e até breve. Marco e-Mai[L]da.
Por Marcos Maida
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